#BR? #1: O que a Schoolbell tem para dizer!

by on quinta-feira, 26 de março de 2015


Temos a primeira postagem de um especial chamado #BR?, onde irei conversar com algumas bandas brasileiras e introduzi-las para vocês. Projetos bons e com características únicas e bem interessantes de se descobrirem e sentirem!

A primeira é de São Paulo mesmo e se chama Schoolbell, banda formada por Alexandre Molinari (ex-The Name), Eduardo Ramos e a Camila Sato. Sinterizadores deliciosos e uma estética misteriosa. "O que eles querem?" é o que se pensa no primeiro play da conta no Soundcloud deles, que já vem sendo atualizada desde 2012. Com influências do disco e do post-punk, podemos nos dar de cara com experiências alá Factory Records e à house dos 80's. Divino!

Lucaz: A banda tem uma parada meio enigmática, se lermos a descrição na página do facebook o que encontraremos são trechos da música Ecstasy e que a banda foi fundada em 1976. Saber de mais talvez atrapalharia a experiência de ouvir e sentir Schoolbell?

Schoolbell: Acho que falta um pouco de mística nos artistas atuais. Então acabamos por tentar ficar um pouco mais escondidos. Eu e o Molinari não gostamos muito de aparecer e gostamos muito quando a Camila aparece. Também não somos fãs daqueles releases longos, contando de experiências passadas... Idealmente as musicas, os clips e a arte do disco falam por si só. Citar a musica do JJ foi meio uma brincadeira, assim como o ano.

Lucaz: Ainda falando sobre a página! Vocês postam bastante sons interessantes de bandas conhecidas e desconhecidas, dividindo referências com o público. O que há de bom na cena musical de São Paulo?

Schoolbell: Nós gostamos muito do Hatchets que é uma banda que a gente sempre fez coisas juntos. Tem o TYV que tambem lançou coisas pelo Gop Tun. Acho que a maior surpresa foi o Gattopardo, que faz um post-punk bem intenso.

Lucaz: Vocês tem uma estética bem interessante, que barra naquela questão enigmática que eu citei na primeira pergunta. São vocês que cuidam dessa parte da imagem da banda? Antigamente muita coisa dessa relação estética saia simplesmente naturalmente das bandas, hoje em dia há muita preocupação em conciliar o sonoro com a imagem, o que vocês pensam sobre?

Schoolbell: O background da Camila é 100% de artes visuais e ela cuida desta parte do Schoolbell. Fotos, videos e capas são coisas que ela coordena com alguns inputs nossos. A imagem faz parte do projeto assim como os sons de synth... Eles complementam-se.








Lucaz: Eu assisti o show de abertura para a Sky Ferreira e senti que aquele público jovem curtiu bastante. Como foi a experiência de tocar para um público que não é seu? Espero ver a banda no Sónar SP desse ano!
Schoolbell: Foi um dos nossos melhores shows e bem tenso porque foi a primeira vez que tocamos apenas com hardware, sem computador. Achei que o publico iria odiar, mas no fim estava ultra rolando. O Sonar seria incrível! Ficamos um tempo sem tocar ao vivo e vamos voltar em junho com um show novo.

Lucaz: Ouvindo e observando vocês, veja muitas referências da colisão dos anos 70 com os 80. 70's é a minha época favorita, toda a juventude á flor da pele, a rebeldia, produções a todo vapor. Por que o interesse nessas épocas?

Schoolbell: Por causa da disco e do pos-punk que são nossas maiores influencias. Esta época foi muito rica visualmente, musicalmente e em termos de comportamento. E toda a historia da disco não é apenas o lado glitter/studio 54, mas sim paradise garage, the loft e todas as inovações.

Lucaz: O lirismo da banda é muito interessante. Como é o processo de composição?
Alguém pode trazer uma ideia, não necessariamente musical e isso dar o start. As vezes o Molinari traz um riff de baixo ou synth. A camila também já veio uma vez com um sample ou uma letra. Depende muito, mas sempre é algo coletivo.






Para conhecer mais sobre a banda, basta acessar a página do Facebook deles que está sempre atualizada, seja com o que for. ;)

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