Meu line-up do Sónar

by on quarta-feira, 17 de junho de 2015


sónarsãopaulo
 ︹\\︹▔Ξ̿̿̿̿̿̿̿̿̿̿̿̿̿̿
p.s.: não tá por ordem de importância. 

Sem definiçãogêneroleis - apenas atitude. A visão da cultura punk por Karen Knorr!

by on terça-feira, 2 de junho de 2015

nogender!





"As far as I'm concerned, being any gender is a drag" - Patti Smith

Mixtape: astravesti

by on quinta-feira, 28 de maio de 2015


A juventude esquecida de Mary Ellen Mark

by on quarta-feira, 27 de maio de 2015

"Eu estou interessada nas pessoas que não são as sortudas, que talvez tenham dificuldades para sobreviver".



Interviewer: Has the idea of youth always been a strong concept to you? 

Mary Ellen Mark: It’s interesting. I don’t have kids. I never really wanted kids. So it was never even an issue to me to have children. I’ve always been interested in teenagers. When you can really talk to a person, being that age and out there and very raw.

#BR? #3 Jaloo: "Foi-se o tempo que apenas te ouviam, agora eles querem te ver, te sentir e até mandar na sua vida."

by on segunda-feira, 18 de maio de 2015


A figura de Jaloo, paraense de 27 anos, é mais do que interessante, sua música nos apresenta um mix de referências e culturas que nos fazem se apaixonar por uma versatilidade carente no cenário brasileiro. Jaloo faz parte de uma geração de músicos que crescem na internet de uma forma bem maior que estávamos acostumados anos atrás (aka fase Mallu Magalhães myspace), a geração que deu boas vindas a cantoras como Grimes, que inclusive Jaloo homenageou fazendo cover de 'Oblivion', ouvido e elogiado pela própria! 

Jaloo é um apelido ou uma persona do Jaime? Ou os dois? Ou nenhum?

Vamos de os 3? Huahuahau, mas no fim de tudo acho que é um tipo de projeto que acabou fazendo total parte do que eu sou hoje, tipo o médico e o monstro.

'Oblivion', seu cover da Grimes, foi colocada no seu EP, e essa música foi eleita a música da década pelo site Pitchfork. Você vê artistas como Grimes como o futuro da música?

Super, ninguém é dono da verdade e essa nossa geração ta meio que mostrando isso, que o que você cria é muito valido, e não são jornalistas ou programas de tv que vão te dizer isso o que é bom ou ruim, até porque ninguém mais assiste essas porcarias e até porque, hoje, você decide o que quer ler.

Qual a sua opinião em relação a como a música é comercializada e como ela é consumida nos dias de hoje? Toda essa coisa de streamings, o novo Tidal que foi colocado como uma 'revolução', tal revolução que é vista por alguns artistas de menor nível de comercialização como apenas uma forma de maquiar uma suposta democracia na venda.

Passei os últimos dois anos preocupado tanto em fazer arte, que acabei me desatualizando do mundo, isso do Tidal ainda não faz muito sentido pra mim, até por que você tem tudo e não tem nada, ja parou pra pensar nisso? Da feita que você para de pagar as mensalidades da parada, você não faz mais parte do clube, perdeu playboy... Então, sobre a minha música e o que eu entendo sobre distribuição hoje, parte muito do mundo onde eu me inspirei há 4 anos atrás, quando tudo começou: o tecnobrega, o funk, o kuduro, pra esse tipo de público o negócio da música, as tracks não são nada além do seu cartão de visitas, e quanto mais alcance você conseguir com elas, mais shows você vai fazer - e aí o tal do "lucro" chega . Hoje em dia, eu estou de contrato assinado com o selo do Miranda (StereoMono), e eles ainda trilham as coisas pela velha escola, mas nunca ignorando o novo, acho que estamos quase afinando o nosso modus operandi pras coisas darem certo, estou confiante.

As pessoas tem crescido e amadurecido junto com a internet, há um tempo atrás artistas que tinham a internet aliada a eles eram aqueles que postavam suas músicas no myspace e faziam sucesso, hoje ser aliado da internet é muito maior que isso, podemos ver projetos como iamamiwhoami e entre outros, que são totalmente sustentados por essa conexão. Qual a relação do Jaloo com a internet? Você vê algum limite nela?

Jaloo só existe - e é o que é - graças a internet. Nela eu aprendi, nela eu conheci, nela eu estudei, nela eu espalhei tudo por aí, minha relação coma a internet definitivamente não tem limites. Tipo, meu primeiro canal de divulgação foi o twitter, logo que começou. Eu tive essa sorte, e, na época, dava muito certo, tanto que meu nick é @jaloo algo meio impossível de se conseguir agora.  Já hoje, as coisas estão terríveis pra quem está começando, seus posts no facebook simplesmente não são vistos por todos que te curtem se você não pagar pra isso acontecer, é como se o poder estivesse voltando pras mãos da grande mídia, e isso é péssimo, e devemos lutar pesado contra isso. Acho que a grande lição que aprendi com tudo isso, desde o começo até agora, é que, sim, você precisa ser muito esperto. 
Ps; i ♥iamamiwhoami. 

Eu li uma vez no Facebook que o tecnobrega não é levado a sério como deveria, que não é visto como deveria ser visto. Quais são suas percepções em cada canto do Brasil que você passa quando você assume a postura de um cantor de tecnobrega (sci-fi brega como preferir, haha)?

É triste, talvez essa seja a maior batalha que travo ha anos por onde passo e me apresento, isso de ser levado a sério. As pessoas sempre acham que vou fazer um circo no palco, que tudo vai ser ridículo e engraçado, e, principalmente, que eu vou comprar essa vibe, e eu não compro. Não é esse o negócio do tecnobrega, la- no Pará - tudo é levado muito a sério, e talvez por isso seja tão legal e divertido, acho que o grande erro está quando você se propõe a ser ridículo porquê acha que o público quer isso, o publico quer se divertir, claro, mas quer principalmente sair daquele show com algum tipo de sentimento plantado no peito, e é nisso que eu me concentro.

Você agora é de São Paulo e com certeza deve frequentar as variadas festas que a cidade oferece, seja de qual cena for, queria saber se essas coisas gritantes que esses tipos de lugares exaltam influenciam você ou a sua música? Sampa é um choque de posições e oposições, você sempre está a procura de algo ou espera que o 'algo' chegue até você?

Faz um tempo que clubes não me ganham mais, boa diversão aqui, pra mim, é na rua, é vendo um bom show, é bebendo na praça. Isso vem muito das segregações da cidade, isso de fila, vip, mezanino, me deixa apenas deprimido, é foda, não devia ser assim, isso não deveria atrair publico, então vou me escondendo pelo submundo paulista, lá a diversão é muito mais.

Infelizmente no mainstream brasileiro são poucos artistas que se preocupam realmente com a criação de uma estética, de dar uma imagem ao seu som. Mas sabemos que na cena mais " indepente" temos muitos artistas que constroem coisas incríveis e você é um deles. Como funciona para você a criação do lado visual?

Primeiro é importante, não tem jeito, foi-se o tempo que apenas te ouviam, agora eles querem te ver, te sentir e até mandar na sua vida. A questão é tornar isso divertido e prazeroso pra você. Tipo, desde o começo eu já sabia que isso de ser e parecer nativo dava pano pra manga, era atraente pro público, que queria isso mais do que eu.  A questão, agora, era tornar isso verdadeiro pra mim, algo que não ferisse a mim e nem aos meus ancestrais, e a melhor solução foi desconstruir qualquer ideia kitsh que houvesse na mente da galera, foi rir de tudo e de todos, foi tirar onda.

Esse mês você irá tocar no Primavera Sound de 2015, como estão os preparativos? Aliás, eu ainda não tive a chance de ver um show teu e estou muito curioso para isso! Imagino alguma performance artística e uma estética que exalta bem essa gama cultural que teu som proporciona, podemos esperar coisas assim em um futuro próximo?

Olha, só alegria, comecei minha formação de banda no festival bananada – em Goiânia, e foi absurdo de bom, agora é afinar mais os loops, batidas e melodias e mandar ver em Barcelona. É um show importante, é sobre ser visto e aprovado lá fora, e eu minto se disser que não me preocupo com isso, me preocupo até com os comentários sem pé nem cabeça de youtube, sou bitoladão hahahahaha. Mas já entrei no modus relax depois desse primeiro show, agora só quero tocar pra caralho. Sobre o ao vivo, parte puramente da diversão, do dançar. As vezes, até bate um nervosão - no começo, porque tem muita gente curiosa, preocupada em entender o que está acontecendo, então já vou dando uma dica, não precisa entender não glr, só dançar.

Para acompanhar a arte do Jaloo curta sua página no Facebook e ouça o seu EP 'Insight' disponível no Spotify!


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